identidade

Ilustração: Cecília Marins

A Polícia Federal pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) autorização judicial, na última quarta-feira, 14, para que o Telegram compartilhe dados de 141 integrantes do grupo “Caçadores de ratos do STF”, do qual participava Ivan Rejane Fonte Boa Pinto. Ele foi preso em julho de 2022, após divulgação de vídeos e mensagens em que atacava ministros do STF e políticos de esquerda. As informações são da CNN.

De acordo com a Polícia Federal, “foi possível localizar os seus integrantes, mas sem qualquer dado qualificativo que permita a identificação das pessoas que integram ou integraram o grupo denominado ‘Caçadores de ratos do STF’”. O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, determinou a identificação dos integrantes, em agosto de 2022.

No documento, a PF explica que entrou no grupo por meio de um link de acesso. A partir disso, os investigadores conseguiram o nome dos usuários, conforme fornecido em seus perfis, mas não o número de celular associado a eles. “Por esse motivo, a opção (para qualificá-los) de fato recai sobre os dados eventualmente armazenados pelo próprio Telegram quando da criação da conta”, relatou o agente Diego Sant Ana.

A investigação também constatou trocas de mensagens de Ivan Rejane com conteúdo ilícito no WhatsApp. A Meta foi oficiada para que encaminhe os dados dos interlocutores identificados nas mensagens. Eles ainda não foram enviados.