A Wavy tem um novo CEO: o executivo Eduardo Henrique assumiu o cargo em definitivo. Ele vinha exercendo a função de forma interina há algum tempo, mas agora foi oficializado na posição. Seu principal objetivo à frente da Wavy será focar em inovação.

“Óbvio que queremos manter o crescimento dos negócios atuais. Não posso descuidar do negócio. Mas o grande objetivo é entender como a gente pode transformar chatbots e inteligência artificial para construir um mundo novo. Ou como reinventar os negócios em que estamos inseridos hoje”, descreve Henrique, em entrevista para Mobile Time.

“2018 serviu para fazermos a transição de gestão. E 2019 será ano de muito investimento em inovação, principalmente em chatbots e além. Estou confiante que o mundo de mensageria hoje abre um leque de opções para customer experience. A Wavy tem o sonho de ajudar seus clientes a criarem experiências espetaculares para os consumidores”, acrescenta.

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Eduardo Henrique, novo CEO da Wavy

Henrique cita como exemplo a ser replicado o trabalho que a Wavy está fazendo com a Ingresso Rápido em atendimento com chatbot por WhatsApp. Com o uso de processamento de linguagem natural (PLN), mais de 3 mil intenções já foram identificadas. Como resultado, a retenção do bot está acima de 75%. E 50% dos clientes atendidos pelo robô declaram ter ficado extremamente satisfeitos com a experiência. A meta é chegar a 70%. A solução está gerando significativa economia para a Ingresso Rápido.

SVAs e mensageria

As duas principais áreas de atuação da Wavy são serviços de valor adicionado (SVAs) e mensageria. Cada uma conta com um executivo para comandá-la. SVA está com Henrique Angeli e mensageria, com Bernardo Borzone. Os dois se reportam a Eduardo Henrique.

Aquisições

Sobre a possibilidade de a Wavy realizar aquisições no exterior, o CEO esclarece que essa não é uma prioridade, embora não esteja descartada, tendo em vista o histórico do grupo Movile, que controla a Wavy.

“A minha agenda hoje é muito mais de inovação do que sair por aí com um plano de aquisições internacionais. Mas o grupo Movile, tradicionalmente, faz muito bem o uso de fusões e aquisições como vetor de crescimento. Sempre fizemos isso de maneira estratégica”, explica.

Sobre a sua escolha como CEO, Henrique comenta: “Acho que trago um espírito empreendedor muito forte, o que é importante num momento em que estamos reinventando a Wavy com todas essas oportunidades com chatbot, WhatsApp e inteligência artificial. Trago também a cultura do grupo Movile para a Wavy, por ser um dos seus fundadores e por ter participado de alguns momentos importantes, como a ida da empresa para o Vale do Silício, com mais inovação, andando mais rápido e tendo uma visão mais global. Conheço muito bem a empresa”, conclui.