MobiFinance; Dynatrace

“O que será de toda essa inovação proposta pelo open finance se não houver performance? O que vai acontecer se, no momento da captação de um cliente, o processo não ocorrer como o esperado? Quanto custa um minuto de lentidão de um aplicativo financeiro? Milhões”. Com estas provocações, Roberto Carvalho, vice-presidente para o Brasil e América do Sul da Dynatrace, iniciou sua exposição no MobiFinance Digital, evento promovido por Mobile Time, nesta terça-feira, 19.

Carvalho chamou a atenção para a dificuldade da Tecnologia da Informação (TI) diante da velocidade de demanda atual. “A gente vê empresas que demoram dias para corrigir um código, por exemplo. Observamos uma grande dificuldade do monitoramento tradicional dar conta. Ele chegou ao fim da linha, não funciona nesse novo mundo. Somente a IA (inteligência artificial) para dar conta dessa escala”, observou.

Segundo ele, os usuários não esperam nada mais do que a perfeição numa experiência bancária, e, com esta velocidade de mudança que presenciamos, problemas vão ocorrer o tempo inteiro na produção. A questão não é evitar que eles aconteçam, e sim como responder de forma rápida e eficiente.

A resposta que ele propõe é a adoção de IA capaz de reunir a coleta de dados de forma relevante e facilmente contextualizada. “Em grande escala de open finance, como seria possível continuar monitorando a experiência digital por amostragem? A experiência digital é o maior ativo da instituição, portanto, não faz sentido monitorar por amostragem. O monitoramento tem que ser em escala de automação: é a IA que vai fazer toda a análise em tempo real. A partir de cada clique vem uma escala de milhões de transações no mesmo momento”, afirmou.

O executivo da Dynatrace concluiu dizendo que estamos numa corrida contra o tempo: quem vai sair na frente do open finance? As grandes instituições ou as fintechs? Na sua opinião, será a empresa que combinar open finance com observabilidade.