Em uma tentativa de disseminar boas práticas no mercado, principalmente para as PPPs, a Anatel está trabalhando em um portal de segurança da informação. Segundo Gustavo Borges, coordenador do Grupo Técnico de Segurança Cibernética e Gestão de Riscos de Infraestrutura Crítica (GT-Ciber) da agência, nem sempre as operadoras menores acompanham as medidas preventivas.

Segundo ele, as pequenas prestadoras são representadas no grupo GT-Ciber pela TelComp, mas ainda assim não é possível abranger a todas. Ele lembra ainda que a regulação de segurança não abrange os prestadores de serviços, algo que deverá ser revisto em breve.

“Com o 5G serão muitos dispositivos conectados ao mesmo tempo, o que abre diversas brechas para ataques. A agência tem um regulamento porque a questão impacta demais a população, então é preciso supervisionar o risco. Se a Anatel não tivesse um plano de segurança, as operadoras teriam, pois está em jogo o negócio delas”, afirmou Borges, durante o evento online TeletimeTec, da Teletime.

Para estabelecer os padrões de segurança, Borges aponta que a Anatel recebe influência de outros atores, como o GSI (Gabinete de Segurança Institucional), por exemplo. “O GSI estabelece padrões para a administração pública. No setor privado, ele recomenda, e a Anatel faz a regulação”, explicou.