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O vice-presidente da Vivo em B2C, Márcio Fabbris, reconheceu nesta segunda-feira, 26, que o modelo de atuação das operadoras no 5G em cidades menores pode dar-se em uma cobertura compartilhada com provedores locais. Durante painel no Futurecom 2020 em edição digital, Fabbris disse que em regiões com menor densidade populacional é provável que a operadora não chegue com uma “cobertura única e exclusiva”.

“Podem ser novos modelos (de atuação). Algum provedor pode fazer esse investimento e aí ele aluga a infraestrutura para mais de uma operadora, ou seja, um modelo de investimento menos intensivo, mas que a gente consegue levar o mesmo serviço a todas as camadas da população”, disse o executivo.

Fabbris disse ainda que é importante que as barreiras sejam derrubadas para que as operadoras consigam fazer investimentos com mais facilidade e rentabilidade: “Para levar uma rede 4G, 4.5G ou 5G, a gente encontra dificuldades, pois não basta colocar uma antena. É importante chegar nessas regiões com uma transmissão de qualidade. Isso envolve investir em backbone e backhaul para poder fazer essa conexão com qualidade”.

Entre as barreiras citadas pelo VP da Vivo estão: a necessidade de uma legislação única e atual para antenas, uma vez que o 5G necessitará de novas instalações; e o leilão das frequências do 5G não pode ter viés arrecadatório. “Se tiver que pagar muito pela licença, vai prejudicar a velocidade de implantação da rede”, completou.