Bate o martelo Alexandre Jarschel de Oliveira, secretário de Administração, Gestão de Pessoal e Tecnologia da Informação (Smap) de Curitiba (Foto: Ricardo Marajó/SMCS)

A Engie foi a vencedora do leilão de concessão de iluminação pública e inteligente da cidade de Curitiba. Feito na B3, em São Paulo, nesta quarta-feira, 28, a empresa fez uma proposta de contraprestação mensal de R$ 1,1 milhão por mês, o menor do certame.

De acordo com a prefeitura, este pagamento estará atrelado a “diversos índices de desempenho, modernização e ganhos na eficiência energética”. Esses apontadores estarão previstos nas regras e diretrizes do contrato, que será assinado entre a administração municipal e a futura concessionária vencedora.

No formato de parceria público-privada (PPP), o edital da capital paranaense permitia até R$ 3,8 milhões. O deságio foi de 71%. Com o resultado, a companhia investirá R$ 329 milhões pelo direito de concessão por 23 anos.

Inicialmente, o projeto de iluminação pública da capital paranaense compreende:

  • Ligar o sistema de telegestão de iluminação pública ao centro de controle operacional da cidade;
  • Controle em tempo real das luminárias por meio da telegestão;
  • Implementação de serviços voltados ao desenvolvimento de Curitiba como cidade inteligente;
  • Atualizar o parque de iluminação da cidade com 157 pontos de iluminação com LED, até 18 meses após a assinatura do contrato;
  • Assumir e gerir 141 pontos de iluminação cênica para incentivar o turismo;
  • Redução anual de 6,7 mil toneladas de emissões de CO².

A próxima etapa, após o leilão, é a análise de documentos de qualificação técnica e econômica da proposta da Engie. Mas a assinatura do acordo está prevista apenas para 2023.