Marcelo Braga, presidente e líder de Technology da IBM Brasil (esq.); e Marco Kalil, líder de IBM Consulting no Brasil (crédito: Edgar Bueno)

O presidente da IBM, Marcelo Braga, explicou que a companhia adotará uma estratégia aberta e deve fornecer o 5G por meio de parcerias. Um exemplo citado por Braga foi que o evento IBM Think, organizado nesta quarta-feira, 31, tinha a presença de rivais no segmento de cloud, como Amazon e Microsoft.

“Para implementar o 5G, nós não faremos nada sozinhos. Teremos uma Telco, um desenvolvedor de uma solução, vários entes do mercado. O 5G obrigatoriamente explora a potencialidade do ecossistema na sua plenitude. Serão vários entes que, juntos, entregam caso de uso”, disse o executivo.

Entre as tecnologias ofertadas pela IBM, o presidente citou o stack open source para fazer a orquestração de provisionamento de aplicações e infraestrutura no edge computing e OpenRAN com a Red Hat, por exemplo.

“As operadoras estão nos demandando essas tecnologias há algum tempo. Estamos em fase de implementação do 5G. As definições de arquitetura tecnológica aconteceram nos últimos dois anos. Já começamos (a criar) os primeiros casos de uso”, afirmou.

Além das operadoras, a IBM enxerga potencial da quinta geração das redes celulares na indústria, que está se transformando na indústria 4.0, e em aplicações de IoT.

Relação com as operadoras

O spin-off da Kyndryl, uma empresa de integração de sistema que será independente, não alterou a relação da IBM com as operadoras de telefonia. De acordo com Braga, a companhia segue forte em três ofertas para telecom: “Eles têm um tripé de tecnologia, redes (projetos de integração, implementação de 5G e edge computing) e tem uma terceira parte de revenda de soluções de tecnologia da IBM, como nuvem, segurança e automação. É uma relação mais próxima, pois todos eles se posicionam como integradores de tecnologia”.