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Internet das coisas: Plano Nacional de IoT passará pelos últimos ajustes na semana que vem

O governo dará um novo passo para o lançamento do Plano Nacional de Internet das Coisas (IoT) no final deste mês, com a esperada entrega do estudo do BNDES e do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) elaborado pelo consórcio da McKinsey com Fundação CPqD e o escritório de advocacia Pereira Neto/Macedo. Foram 106 iniciativas levantadas, sendo 42 de medidas a serem tomadas, 39 ações estruturantes e 25 habilitadores (essas classificações ainda estão em andamento e podem ser alteradas), para o desenvolvimento de um plano de ação para o período de 2018 a 2022.

Segundo Thales Marçal, do MCTIC, os próximos passos e ajustes finos serão dados na Câmara de IoT e serão apresentados na próxima reunião do grupo, no dia 26 de setembro. “Na próxima semana a gente fecha os trabalhos e adapta as novas informações levantadas”, declara. Com isso, deverão fechar o estudo de IoT no começo de outubro, com o “real processo de lançamento nos próximos dias subsequentes”. O plano de ação de cinco anos deverá ser definido no próprio estudo, e ele servirá como base para o documento. “Vai ter decreto presidencial, algo neste sentido, que é muito menos técnico, muito mais político, de lançamento do plano”, explica Marçal.

Questões como uso de fundos setoriais ou eventuais desonerações serão abordadas no Plano Nacional de IoT, porém deverão ser atreladas às demais iniciativas do governo como o Plano Nacional de Conectividade (PNC) e a Estratégia Digital Brasileira. Ainda assim, Marçal diz que não necessariamente o projeto para IoT precisa esperar por essas outras agendas, uma vez que trata também de modelos de negócio e inovação. “A gente não está fazendo nada separado de outros planos”, declara. “Antes de lançar tudo isso, fomos alinhar com eles.”

Porém, a partir da entrega do estudo, existe o processo de negociação de ações que serão efetivadas, incluindo regulatórias da Anatel. “O detalhamento fino da negociação dentro da Anatel acontecerá após a entrega técnica do estudo para a gente materializar o que vai ficar no primeiro ano, e o que ficará para o segundo ano”, declara o representante do BNDES, Ricardo Rivera. O estudo estabelecerá variáveis, e o plano vai dizer qual é a meta, à luz dos recursos. “Por isso não queremos precisar o lançamento do plano, porque é processo de negociação no contexto de escassez orçamentária. Vai ter que ser muito inteligente para ter pouco recurso orçamentário, mas estabelecer nos anos seguintes.”

A ideia é também ter uma espécie de kit de difusão de IoT para pequenas e médias empresas (PMEs), uma cartilha para formação básica. Segundo Ricardo Rivera, isso já está acontecendo em parceria com as PMEs. Da mesma forma, está nos planos uma cartilha de IoT para Cidades Inteligentes, para verificar em quais cidades piloto há “vontade política e necessidade de botar tecnologia”, diz Marçal, do MCTIC.

O tema foi discutido durante o primeiro dia o Painel Telebrasil 2017 nesta terça-feira, 19, em Brasília.

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Estratégia: Oi lança hub de empreendedorismo e inovação no Rio de Janeiro, o Oito

A Oi anunciou a criação de um hub de empreendedorismo e inovação no Rio de Janeiro, o Oito. Ele será localizado no prédio do Oi Futuro, em Ipanema, e terá um espaço de coworking para receber cerca de 20 start-ups. O hub estará ligado diretamente ao laboratório de Internet das Coisas da operadora, o IoT Lab, onde as soluções desenvolvidas pelas start-ups poderão ser testadas e homologadas. A companhia quer atrair para o Oito start-ups nas áreas de Internet das coisas, cidades inteligentes, serviços de saúde, educação, publicidade digital e soluções de eficiência e produtividade.

“O maior ativo que oferecemos são os nossos clientes e os nossos problemas, que representam oportunidades para as start-ups atenderem”, disse o CEO da Oi, Marco Schroeder. “Start-ups são o motor da inovação. Trazem soluções fora da caixa”, comentou o diretor administrativo e financeiro da Oi, Carlos Brandão.

Foi aberto um processo de seleção para o programa de incubação. Projetos podem ser enviados até o dia 15 de outubro pelo site www.oito.net.br. Serão selecionadas 18 start-ups para uma primeira fase de pré-incubação com duração de 30 dias. Depois, as seis com melhor performance seguirão no programa por 12 meses e receberão aporte de até R$ 150 mil cada uma, em troca de uma participação acionária de 10% que ficará com a Oi. Além do espaço físico no Oito, a operadora dará às incubadas acesso aos seus gestores e apoio comercial, técnico, jurídico e de marketing. Os serviços desenvolvidos pelas start-ups poderão, eventualmente, ser lançados pela própria Oi no futuro. O programa de incubação terá a coordenação técnica do Instituto Gênesis da PUC-Rio e a consultoria do empreendedor carioca Rafael Duton, sócio e fundador da aceleradora 21212.

Outras 12 a 14 start-ups em estágio mais madura serão selecionadas para residirem no Oito com o aluguel do espaço a um preço subsidiado. Nestas não haverá aporte financeiro por parte da Oi. Estas start-ups vão se beneficiar da troca de experiências no local.

O Oito conta com diversos parceiros estratégicos: Nokia, IBM, Oracle, Amazon Web Services, CPqD, Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), Senai, escritório Montaury Pimenta, Machado & Vieira Mello, Oi Futuro, Yunus Negócios Sociais Brasil e Instituto Gênesis da PUC-Rio.

Análise

Com a criação do Oito, a Oi segue uma estratégia de se aproximar de start-ups e de estimular a inovação que outras teles já experimentam no Brasil, como a Telefônica com sua aceleradora Wayra e a TIM com seus projetos de apoio à inovação aberta.

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Estratégia: Oi anuncia hub de empreendedorismo e inovação no Rio de Janeiro, o Oito

A Oi anunciou a criação de um hub de empreendedorismo e inovação no Rio de Janeiro, o Oito. Ele será localizado no prédio do Oi Futuro, em Ipanema, e terá um espaço de coworking para receber cerca de 20 start-ups. O hub estará ligado diretamente ao laboratório de Internet das Coisas da operadora, o IoT Lab, onde as soluções desenvolvidas pelas start-ups poderão ser testadas e homologadas. A companhia quer atrair para o Oito start-ups nas áreas de Internet das coisas, cidades inteligentes, serviços de saúde, educação, publicidade digital e soluções de eficiência e produtividade.

“O maior ativo que oferecemos são os nossos clientes e os nossos problemas, que representam oportunidades para as start-ups atenderem”, disse o CEO da Oi, Marco Schroeder. “Start-ups são o motor da inovação. Trazem soluções fora da caixa”, comentou o diretor administrativo e financeiro da Oi, Carlos Brandão.

Foi aberto um processo de seleção para o programa de incubação. Projetos podem ser enviados até o dia 15 de outubro pelo site www.oito.net.br. Serão selecionadas 18 start-ups para uma primeira fase de pré-incubação com duração de 30 dias. Depois, as seis com melhor performance seguirão no programa por 12 meses e receberão aporte de até R$ 150 mil cada uma, em troca de uma participação acionária de 10% que ficará com a Oi. Além do espaço físico no Oito, a operadora dará às incubadas acesso aos seus gestores e apoio comercial, técnico, jurídico e de marketing. Os serviços desenvolvidos pelas start-ups poderão, eventualmente, ser lançados pela própria Oi no futuro. O programa de incubação terá a coordenação técnica do Instituto Gênesis da PUC-Rio e a consultoria do empreendedor carioca Rafael Duton, sócio e fundador da aceleradora 21212.

Outras 12 a 14 start-ups em estágio mais madura serão selecionadas para residirem no Oito com o aluguel do espaço a um preço subsidiado. Nestas não haverá aporte financeiro por parte da Oi. Estas start-ups vão se beneficiar da troca de experiências no local.

O Oito conta com diversos parceiros estratégicos: Nokia, IBM, Oracle, Amazon Web Services, CPqD, Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), Senai, escritório Montaury Pimenta, Machado & Vieira Mello, Oi Futuro, Yunus Negócios Sociais Brasil e Instituto Gênesis da PUC-Rio.

Análise

Com a criação do Oito, a Oi segue uma estratégia de se aproximar de start-ups e de estimular a inovação que outras teles já experimentam no Brasil, como a Telefônica com sua aceleradora Wayra e a TIM com seus projetos de apoio à inovação aberta.

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