Eduardo Henrique, CEO da Wavy

A Wavy mudou. A companhia controlada pelo Grupo Movile adotou soluções de customer service (atendimento ao consumidor feito por pessoas) ao seu portfólio. Com a novidade, a empresa passa a trabalhar em um tripé com três ofertas: mensageria, bots e customer service. “Customer service era o que faltava para nós. Agora, passamos a oferecer uma solução completa para as empresas parceiras”, diz Eduardo Henrique, CEO da Wavy.

Na solução, a Wavy conta com uma plataforma de customer service omnichannel na nuvem. Ou seja, além de integração com SMS, WhatsApp Business API, robôs de conversação, e-mail e mídias sociais, a companhia adiciona o atendimento com gestão e transbordo de tickets para atendentes humanos.

Henrique explica a Mobile Time que isso era uma necessidade do mercado: “Quando a gente começou a integrar com o Facebook Messenger e WhatsApp, vimos que os casos de uso eram voltados à comunicação. Com as APIs, aprendemos que os bots eram importantes neste cenário. Mas faltava algo. Esses novos canais precisam de interação com mais mensagens. Foi algo que não foi observado apenas no cotidiano. Era um aprendizado caso a caso”.

Ainda assim, o CEO da Wavy frisou que o principal negócio da empresa, a mensageria, continuará como foco de crescimento. Neste cenário, o customer service vem para agregar aos negócios da empresa. Cita os crescimentos de WhatsApp, bots e a contínua demanda do SMS por clientes de sua companhia na América Latina.

Mudança no visual

Com a mudança na estratégia, a Wavy apresentou uma nova identidade visual e um novo posicionamento de marca. Com novas cores, o projeto de logomarca traz como foco o tripé comercial da firma. Como explicou Henrique, a mudança no customer experience “foi um pontapé importante para reposicionar a marca”. De acordo com o CEO, a logomarca passa a ser “mais tecnológica” com “um simbolismo” que junta o cliente e a empresa à tecnologia.

“É um momento novo. Somos uma das empresas que tem mais potencial de usar inteligência artificial. Nós mandamos mais de 1 bilhão de mensagens SMS e temos um tráfego de 200 milhões de usuários por mês. Os números que temos hoje são os mesmos dos players globais”, explicou. “Além disso, estamos em um período de inflexão da Wavy. Todo o Grupo Movile está em um momento de trazer uma proposta de valor para o empregado. Para dar conta da infraestrutura que opera isso, é preciso de gente muito técnica. Queremos deixar a Wavy bem atraente para o cliente e para os nossos funcionários”.