O mundo acadêmico é uma das principais fontes de desenvolvimento e inovação no mundo. Os avanços em inteligência artificial, saúde, Internet das Coisas e a própria Internet, saíram primeiro de pesquisas acadêmicas. Empresas como Google, Apple, Amazon e Facebook estão trabalhando firmemente para estreitar laços com pesquisadores, principalmente ao contratar profissionais para fazer pesquisas.

Para quem quiser entender mais sobre esse universo das pesquisas e como elas podem influenciar o dia a dia das pessoas e das empresas, uma boa opção é o aplicativo Researcher (Android, iOS). Criado em 2017, o app inglês é controlado pelo fundo de investimentos Bleinheim Chalcot. Totalmente gratuito, o app possui aproximadamente mais de 15,5 mil veículos cadastrados, 7,2 mil artigos científicos, 1,6 milhões de marcações em artigos e 1,1 milhão de usuários ativos.

A principal vantagem do aplicativo é a vastidão de áreas de pesquisa que podem ser encontradas nela. São dez categorias: artes e humanidades, negócios e administração, química, geografia, economia e finanças, engenharia e ciência da computação,  biologia, medicina e ciências da saúde, física e matemática, além de ciência social e psicologia. Além disso, é possível procurar e criar alertas por palavras-chave que sejam de seu interesse, como ‘IoT’, ‘ICT’, ‘AI’, ‘VR’, ‘AR’ e ‘Telecom’.

As principais revistas científicas do mundo estão ali, como Nature e Science. Mas também veículos de nicho, como o IEEE, e até revistas científicas brasileiras, vide a Revista Brasileira de Economia. Para acadêmicos, existe a possibilidade de atrelar ao app sua identidade do Orcid (que identifica pesquisadores) para ligar artigos públicos ao seu perfil.

O app também mostra quais são os artigos de principal destaque no momento, permite que o usuário salve os artigos favoritos e compartilhe nas redes sociais.

O lado positivo do Researcher é a possibilidade de encontrar publicações científicas em português e o seu acervo é bem amplo em inglês (a língua oficial dos pesquisadores). Contudo, os artigos em português são bem escassos.