Em um cenário de profundas transformações pelas quais passa o varejo, impulsionadas, de um lado, pelo ápice tecnológico das mídias digitais e, de outro, pela figura do consumidor empoderado, que está no centro dessas mudanças, encontrar a maneira mais aderente de se comunicar com o público-alvo é o grande desafio das marcas.

Na medida em que a lógica do omnichanel já é uma realidade, o consumidor tende a percorrer os mais variados canais até de fato efetuar uma compra. Pesquisa na Internet, vai até a loja física para ter contato com o produto, pede indicação para o ciclo de relacionamento e, aí sim, finaliza a compra. A ordem dos processos dessa dinâmica até a transação pode até mudar, mas, dificilmente, uma pessoa deixa de passar por todas essas etapas.

Enfrentar a concorrência, trabalhar com um custo de aquisição dentro do orçamento, aumentar a frequência de consumo por indivíduo, empoderar o vendedor e trazer uma experiência que enriqueça essa jornada de consumo tornam-se, então, pré-requisitos para uma estratégia vencedora.

Um conceito que vem ganhando destaque nesse sentido é o chamado comércio por mensageria. Parafraseando Milton Nascimento, a premissa dessa vertente é “o varejista deve ir aonde o consumidor está”. Esse é o primeiro passo.

É necessário atingir o público no canal no qual ele se sente mais confortável. O celular tem um protagonismo especial nesse contexto. De acordo com a pesquisa Panorama Mobile Time, de 2018, os smartphones já são acessíveis a quase 90% dos brasileiros com acesso à internet. A possibilidade de utilizá-lo em momentos que, até então, eram de espera, como filas e durante o trajeto ao trabalho em transporte público, aumenta ainda mais esse alcance.

Os consumidores estão conectados o tempo todo. Checam o aparelho mais de uma centena de vezes ao dia e acostumaram-se a se relacionar via aplicativos de mensagens.

Para quem está no dia a dia do e-commerce, não há como ignorar que esses apps assumem cada dia mais relevância. São a mais eficiente ferramenta para impactar o consumidor.

Vendedor como agente de Marketing

Mas há mudanças importantes nessa história. O comércio via mensageria transforma o vendedor em um agente de Marketing.

Traz para o consumidor a conveniência da venda não-presencial e o benefício de ter a assessoria de um vendedor no processo de compra. E tem mais: esse tipo de comunicação cria uma relação de confiança. Esses pontos resultam em um diferencial importante.

A comunicação personalizada, identificada, proposta por alguém que está na lista de contatos e possui noção das demandas do consumidor aproxima, humaniza e, ao mesmo tempo, automatiza o processo de vendas.

Ainda de acordo com a pesquisa Panorama Mobile Time, 61% dos consumidores já realizaram encomendas de produtos ou serviços pelo WhatsApp e 45%, pelo Facebook Messenger. Os números provam que as barreiras estão sendo quebradas.

Quem criar uma estratégia para atingir o público nesse canal sai na frente. Em um momento de concorrência acirrada, isso pode ser um ponto determinante para o sucesso.

O uso dos aplicativos de mensagens resolve o problema do cliente que está em busca de conveniência. Melhor ainda quando isso pode ser feito com a ajuda do vendedor.

Em um momento de mudança, como o que estamos vivendo, a principal missão de qualquer empresa que queira se destacar é justamente encontrar soluções que facilitem a vida do cliente. O que você está fazendo para se comunicar, se aproximar e vender via aplicativos de mensagens?