O presidente do TSE, ministro Edson Facchin, afirmou, na segunda-feira, 7, ao programa Roda Viva, que pretende reiterar a chamada ao Telegram para um diálogo sobre o combate à desinformação. “Já fizemos um outro convite sem sucesso, e eu estou reiterando este convite para que haja diálogo. Na Alemanha, esta conversa foi possível sem afetar nenhuma política de privacidade”. Facchin referiu-se aos ofícios enviados ao aplicativo por seu antecessor, Luís Roberto Barroso, que nunca foram respondidos.

Segundo ele, “meios de comunicação que transmitem mensagens não podem operar no Brasil como se fôssemos um mundo sem lei”, sinalizando que ainda existe a possibilidade de haver uma suspensão dos serviços do Telegram no Brasil.

“O melhor caminho é o que temos feito com outras plataformas. Respeitando políticas de privacidade, e estabelecendo zonas de interesse comum, como o combate à desinformação. Monitoramento e fiscalização fazem parte do ambiente democrático”, observou.