Wavy; Marcia Asano; RCS; SMS

Marcia Asano é COO e DPO da Wavy e comentou sobre o RCS durante o Mobi-ID 2020

Com a chegada no Brasil do RCS (Rich Communication Services), uma das expectativas é que a nova rede exclusiva para comunicação de mensagens substitua o SMS. Porém, até o momento, segundo Marcia Asano, COO e DPO da Wavy, a ferramenta está presente em apenas 40 milhões de handsets no Brasil (em agosto eram 35 milhões), ainda bem distante do número de linhas celulares ativas no País – 228 milhões. Para aplicações que precisem atingir qualquer dispositivo, como o envio de token para autenticação a serviços digitais, o RCS não vai substituir o SMS tão cedo, acredita Asano.

“Houve um aumento gradativo nos últimos três meses (no uso do RCS), mas basicamente observamos serviços do próprio Google e aplicação de promoções e cupons”, disse Asano, durante painel do seminário Mobi-ID, organizado por Mobile Time nesta quinta0-feira, 19. A executiva explicou também que 16% dos aparelhos brasileiros são iOS e o RCS ainda é exclusivo para Android, o que acaba sendo um empecilho para a ampliação do uso da ferramenta. “O SMS, por sua vez, atinge 100% da base”, comparou a executiva da Wavy.

Asano também contou que o uso do SMS durante a pandemia do novo coronavírus aumentou consideravelmente. Não à toa, já que a ferramenta é um dos principais meios de envio de tokens, usados como segundo fator de autenticação para serviços digitais. No tráfego da Wavy, o envio de tokens costuma responder por 5% do total, chegando a picos de 15% em datas especiais quando há muita venda de aparelhos, como Black Friday e Natal. O mesmo pico foi verificado nos primeiros meses de pandemia.