O Banco do Brasil inaugurou na última sexta-feira, 30, sua Escola de Robô, uma unidade em São Paulo com 50 profissionais capacitados para treinar os bots de atendimento da instituição. De acordo com Marina Dias, gerente executiva de ferramentas de atendimento do banco, a expectativa é que o grupo seja expandido para 55 treinadores de robôs até o final do ano.
O perfil dos profissionais da área são técnicos e usuários de tecnologias avançadas, todos com algum grau de especialização em inteligência artificial e formações pela ESPM, FIA, Data Science School. Atuando em parceria com a área de tecnologia do BB, o material curado pela Escola de Robô é adicionado ao IBM Watson. Por sua vez, a área de TI analisa e atualiza os bots.
“Queremos ter até 80% das informações principais (amostra) curadas pela equipe”, completou Dias, em conversa exclusiva com o Mobile Time. “Essa dinâmica virtuosa da escola de robô ajuda a treinar o bot e a melhorar o atendimento ao consumidor”.
Segundo Neudson Peres, gerente geral da unidade de atendimento do BB, a ideia principal da Escola de Robô é treinar os bots de modo que tenham fluidez o suficiente para o consumidor não saber diferenciar o atendimento humano daquele da máquina: “O chatbot do Banco do Brasil tem que ter um atendimento que supra as expectativas do cliente”.
O Banco do Brasil não abre o valor investido na iniciativa, mas Carlos Motta dos Santos, vice-presidente executivo de distribuição de varejo do BB, diz que foi um valor “importante”.
“A Escola de Bots está começando até um pouco tarde. Mas o início dela faz sentido para a nossa estratégia de banco de varejo”, explicou Motta dos Santos. “Queremos ser pró-ativos no bot. Não é simplesmente entregar uma solução quando o cliente nos procura, mas levar a ele soluções que lhe tragam valor”.